Agênero: a moda sem gênero começa a se formar

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Estava difícil compreender o que essa moda sem gênero queria dizer. E quando marcas do fast fashion lançaram suas coleções de moletom unissex afirmando que aquilo supostamente deveria ser o tão comentado agênero, muita gente ficou confusa e se sentiu enganada. Pois dentro do terceiro dia de Casa de Criadores tivemos uma amostra um pouco mais realista do que são roupas sem gênero, pela interpretação do estilista Ale Brito que tem passagem pela extinta marca As Gêmeas.

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Referências extraídas dos uniformes das artes marciais, as linhas e formas geométricas, bem como o uso de looks inteiros monocromáticos, garantiram um certo ar minimalistadentro da coleção. Dizer que esta é uma das poucas coleções que nos fez compreender o que são as roupas sem gênero significa que ela não precisam direcionar o consumidor para a seção masculina ou feminina, mas que serve a todos que sentirem o desejo de incluir uma blusa cropped ou um macacão vermelho de decote quadrado e cintura marcadadentro do armário sem necessariamente ficar preso a qualquer estereótipo.

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Gabriela Braga, da marca Gabrielab é integrante do Projeto LAB, e o pouco tempo de experiência não foram empecilho para a jovem estilista apresentar uma das melhores coleções femininas até agora. Essa é a segunda vez que a marca desfila no evento -a primeira foi na edição de inverno 2015, quando Gabriela apresentou seu projeto de TCC. Totalmente voltada para o streetwear, é surpreendente como uma coleção que tem tudo a ver com as ruas tenha conseguido renegar o jeans para ser concluída unicamente com malharia, e tão divertida. As misturas de cores e estampas e até a inclusão de babadinhos estratégicos nos levam a crer que essa possa ser uma coleção que todos os jovens queiram usar agora.

Via Julia Petit

Equipe Manhunt

Author: admin

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