Marido de prefeito paulista desabafa sobre ataques racistas e homofóbicos nas redes sociais

O modelo Max Souza, caso com Edgar Souza, prefeito da cidade de Lins, no interior de São Paulo, desabafou em entrevista ao jornal Extra sobre os ataques racistas e homofóbicos que sofre em seu Instagram, onde possui mais de 90 mil seguidores.

“No ano passado, quando estava participando de um concurso de beleza, alguém escreveu que ‘lugar de macaco não era na passarela, desfilando, mas no mato’. Houve uma discussão na internet, e a pessoa apagou o comentário”, relembrou o estudante de educação física. “Sempre trabalho a minha cabeça para não me deixar afetar por esses ataques no meu dia a dia. Muitas pessoas se escondem em perfis falsos. E sempre por trás disso tem um racista ou um homofóbico”, acrescenta.

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Nesse domingo, dia 17 de maio, é comemorado o Dia Internacional contra a Homofobia. É uma data para lembrar a luta dos LGBTs contra o preconceito que, infelizmente, já passamos ou ainda podemos passar pela falta de conscientização das pessoas. Gostaria de compartilhar um caso de homofobia que aconteceu comigo, sobre um motorista de aplicativo que recusou a levar nós dois por sermos um casal. Outro dia nós estávamos aguardando um carro que chamamos em um aplicativo, e quando eu fui abrir a porta do carro, o motorista arrastou o carro! Olhamos um para o outro e ficamos tentando entender! Pela forma que aconteceu, ele arrastou o carro ao perceber que éramos um casal." É um sentimento muito ruim, que não desejamos para ninguém. Para combater a homofobia, eu apoio a criação de mais políticas públicas de inclusão social. E você, já passou por algo assim? Compartilhe o seu caso com a gente. Nessa semana internacional contra a Homofobia, vamos conscientizar a todos! Não se esqueça, seja feliz sempre. #lutacontrahomofibia #lgbtq #causas #ativismo #homofobianão #conscientização

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Segundo o modelo, seu casamento de dois anos com o político também gera algumas mensagens preconceituosas nas redes sociais, mas Max garante não se abalar. “As pessoas, no geral, nos apoiam muito, percebemos o carinho, principalmente, nas idas aos eventos. Claro que sempre tem aquele grupo que, infelizmente, ainda tem a mente um pouco fechada, mas acredito muito que as pessoas possam mudar sua forma de pensar”, avalia.

Max reconhece que já houve conquistas a serem celebradas pela comunidade LGBT, mas não foi o suficiente. O modelo acredita que precisamos de mais representatividade na sociedade. “Quando você fala e demonstra carinho, passa para as pessoas que não tem nada de errado nisso, que cada um de nós podemos, sim, ser felizes do nosso jeito. Podemos amar e ser amado da forma que a gente quiser. Isso é muito importante, porque as pessoas começam a ter referências”.

Via Pheeno

#BlackLivesMatters!

Author: Alan Oliveira

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