Paulista recria campanhas da Calvin Klein e pede corpos variados na publicidade: “Quero homem gordo de cueca”

O engenheiro paulista Ricardo Sfeir, de 27 anos, usa suas redes sociais para celebrar o corpo livre! Neste sábado (01/08), ele chamou atenção para a falta de diversidade de corpos na publicidade. Para mudar isso, decidiu recriar suas campanhas preferidas da Calvin Klein com a ajuda do artista visual Rhoger Chagas. “Representatividade importa. Quero homem gordo de cueca”, escreveu.

“Quantas propagandas de cueca vocês já viram que estrelavam um homem gordo? Desde criança, as propagandas de cueca já me chamavam atenção. Crescer vendo esse tipo de representação, impregna na cabeça logo cedo que o ideal de corpo masculino é o definido, ligando isso inclusive a imagem de homem másculo, além de criar expectativas irreais e proporcionar dismorfia corporal”, desabafou.

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Yeah, you got that yummy, yum 😋 Edição 📷: @rhoger.chagas My text from yesterday translated to english: How many underwear advertisements have you seen that starred a fat man? Ah, but why is this important? Since I was a child, advertisements for underwear caught my attention. Growing up seeing this model of representation, seeds early on that the ideal of a male body is that of a lean and muscular figure. It also ties to that physique, the concept of masculinity, and creates unrealistic expectations while favouring statistics of teenage bodily dysmorphia. When looking into this problem at a capitalistic POV, the lack of fat male figure within propaganda is a grotesque marketing mistake, which fails to bring to light what is a gigantic portion of the potential market for brands. I want a world where we normalize seeing diverse bodies in all advertisements, englobing all sizes and colors. Representation matters, and I'm here to fight for it. Whit that in mind, I’ve decided toI recreate my favorite campaigns from @calvinklein , but in my own skin. #bodypositive

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Ricardo ainda afirma ser um grave erro de estratégia não olhar para a população gorda ou obesa. “Pela lógica do capital, a falta de homem gordo é um erro grotesco de marketing, que deixa de trazer à luz, o que é uma parcela gigantesca do mercado em potencial das marcas. Eu quero um mundo onde o normal seja ver corpos variados em todas as propagandas, de tons e tamanhos diferentes”, completa.

Via Pheeno

Author: Alan Oliveira

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